Como organizar sua vida financeira
Uma das grandes preocupações dos adultos brasileiros é com relação ao seus futuros financeiros. Isso pode acontecer por inúmeras razões que vão desde as alterações nas regras da aposentadoria até a dificuldade que eles têm em economizar. Independentemente de qual seja a razão, fato é que 51% dos cidadãos do país não possuem um planejamento financeiro. Se você é um deles, precisa resolver essa situação o mais rápido possível. E para te ajudar nessa tarefa, separamos dicas fundamentais sobre como organizar sua vida financeira, para que dessa forma, você tenha um futuro mais tranquilo e possa realizar seus sonhos sem grandes dificuldades.
A primeira coisa que você deve fazer para começar a organizar sua vida financeira é ter um controle financeiro. Existem inúmeros aplicativos e modelos de planilhas que você pode utilizar para saber ao certo quais são seus ganhos e gastos. Não esqueça de incluir tudo nesse levantamento, inclusive as balas e cafezinhos que você compra. A partir desses números, será possível fazer uma análise real das suas finanças.
Para que seja possível regularizar sua situação financeira, você precisa comparar quanto ganha por mês com os seus gastos nesse período. Mas primeiro, você deve compreender que há uma grande diferença entre o que você consome. As contas fixas compreendem aquilo que é essencial para você viver. Contas de luz, água, telefone, aluguel, moradia e transporte são os principais exemplos. Já, os gastos variáveis são aqueles que dizem respeito ao lazer. Ou seja, seus jantares e almoços em restaurantes, idas a bares, viagens, entre outros. Tendo esses números em mente, você já pode definir o que precisa ser cortado ou reduzido para que seja possível alcançar suas metas.
Se você tem dívidas pendentes, elas devem ser prioridade. Dê atenção especial a elas, principalmente as com taxas altas de juros.
As dicas a seguir sobre como organizar sua vida financeira te mostrarão de que forma você deve gastar seu salário mensal. É claro que cada indivíduo tem uma realidade diferente, mas procure sempre ter as porcentagens a seguir como base.
Metade do seu salário deve ser usado para cobrir seus gastos essenciais. Como já citamos anteriormente, são eles: aluguel, saúde, educação, alimentação básica, contas de água, luz, telefone e carro.
A outra metade da sua renda deve ser usada para dois propósitos: diversão e planejamento. Começando pelo primeiro, é recomendado que você não gaste mais do que 35% do seu salário em jantares, cinema, bares, baladas, viagens e outros hobbies. Lembre-se que você merece usufruir do seu dinheiro, mas precisa ter responsabilidade. Para que você tenha uma ideia do quanto esse tópico exige cuidado, vamos te dar um exemplo. Imagine que todos os dias úteis, no caminho para o trabalho, você compre um café de R$ 2,00. No final do mês, você terá gasto aproximadamente R$ 46 reais e, por ano, a conta vai para R$ 552,00.
Finalmente, ao menos 15% da sua renda deve ser usada para planejar o seu futuro. Esse dinheiro, inicialmente deve ser usado para criar uma reserva de emergência. Nessa reserva, você deve ter a quantia de seis a 12 meses de sua renda. Ou seja, se você recebe R$ 4 mil por mês, deve ter entre R$ 24 mil e R$ 48 mil guardados.
Depois de conseguir juntar o valor da sua reserva de emergência, chegou a hora de investir. Existem várias modalidades, como Tesouro Direto, CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito Agronegócio), LC (Letra de Câmbio), Poupança, entre outros. Para descobrir qual é a melhor para você, estude bastante sobre o assunto e descubra qual é o seu perfil de investidor.
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